CASA BRIAND

O partido adotado para a residência buscou atender a uma exigência dos moradores: conciliar o estilo das casas provençais francesas com uma espécie de releitura da arquitetura colonial de Pirenópolis. Dessa maneira, evitou-se a ocupação total do segundo pavimento e implantou-se a residência ao fundo do lote, em uma posição mais discreta possível.

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Para agregar os valores arquitetônicos da Provença francesa, o volume mais alto da residência foi tratado diferenciadamente. Enquanto o térreo é mais aberto, com suas amplas janelas emolduradas remetendo ao colonial brasileiro, o segundo pavimento buscou um tratamento mais sóbrio e robusto, apenas levemente quebrado pela presença de uma varanda frontal.

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Um pátio externo articula a sala de jantar, a cozinha e a área de serviço. Tendo em vista as profissões dos clientes, ele, chefe de cozinha, ela, fotógrafa, esse espaço tem como principal objetivo conectar a cozinha e o atelier, criando assim uma circulação direta e alternativa.

No pavimento térreo as funções da casa são distribuídas em três faixas distintas. À frente situa-se a parte social, com salas de estar e jantar integradas por uma longa varanda. No espaço central fica a cozinha, ligada às áreas íntimas e sociais bem como ao pátio externo por meio de três acessos distintos. Ao seu lado, uma sala íntima opera a transição entre os ambientes sociais e a parte reservada da casa, dando acesso a um corredor com iluminação zenital que interliga os dois dormitórios, o banheiro e o estúdio. É também da sala íntima que se dá o acesso à suíte principal, situada no segundo pavimento.

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Para o segundo pavimento ficou reservado o espaço de uma ampla suíte, com closet integrado e uma varanda voltada para a principal visual do lote.